07/06/2025 07:59

Como prevenir parasitoses intestinais 1u6h4h

  • Folha do Oeste -

Parasitoses intestinais são doenças causadas por vermes e protozoários (seres muito pequenos que não podem ser vistos a olho nu, sendo somente com ajuda de um microscópio). Conforme a médica infectologista de São Miguel do Oeste, Priscila Garrido, de um modo geral, a contaminação por parasitas intestinais procede de várias formas. A principal delas é a ingestão de alimentos ou água contaminada e também através da pele por pequenos ferimentos.
Priscila explica que a falta ou as más condições de saneamento básico, que envolve cuidados com higiene individual ou de instalações, são fatores decisivos na contaminação por esses parasitas que se alojam no intestino. “Tudo aquilo que comemos pode estar contaminado por micro-organismos e gerar doenças”, diz.
De um modo geral, o número de casos dessas doenças é sempre bem mais elevado nas áreas de baixas condições socioeconômicas e com carência de saneamento básico, onde serviços de tratamento de água, esgoto, lixo, além do controle de vetores, particularmente moscas, ratos e baratas, são precários. “Em muitos países subdesenvolvidos, as parasitoses intestinais são consideradas um problema de saúde pública”, destaca Priscila.

TRANSMISSÃO
A médica infectologista salienta que o modo de transmissão vai depender do tipo de parasitose intestinal. Contudo, na maioria dos casos se dá pela ingestão de alimentos ou líquidos contaminados por fezes contendo cistos ou ovos dos parasitas. Por este motivo, a doença está relacionada às condições de higiene das pessoas e comunidades. “Nas crianças das classes mais carentes, as verminoses são consideradas graves por comprometerem o desenvolvimento físico e também intelectual, além de contribuírem para o aumento da mortalidade”, aponta.

QUANDO
SUSPEITAR?
Priscila destaca que alguns dos sintomas das parasitoses intestinais são comuns a diversos tipos de vermes como: inapetência, dificuldade de ganhar peso, irritabilidade, dor abdominal, náuseas, vômitos, problemas no sono, diarreia ou fezes amolecidas esporadicamente, constipação, sensação de estufamento.

COMO CONFIRMAR?
O diagnóstico vai depender de uma avaliação médica. Com base nos sinais e sintomas referidos e na história epidemiológica, o médico pode suspeitar da presença de uma parasitose intestinal. Algumas vezes o diagnóstico é clínico, não havendo necessidade de realização de exames. Porém, para confirmar a hipótese e diferenciar qual verme estaria causando, é necessário um EPF (Exame Parasitológico das Fezes).

COMO TRATAR?
O tratamento, segundo informa a médica, é mediante o uso de medicação específica a ser indicada pelo especialista. “Nos dias de hoje, os antiparasitários podem ser usados para tratar inúmeros tipos de vermes”.

COMO PREVENIR?
Como a disseminação dos ovos, cistos e larvas se dá através do ambiente, do solo, dos alimentos, da água e das mãos contaminadas, as principais medidas são relativas ao saneamento, explica a profissional. Dispor de água tratada e encanada, coleta de lixo, controle sanitário e dos alimentos, são fatores importantes na prevenção. Além disso, também são medidas preventivas que podem barrar esses parasitas, a informação e educação sobre hábitos básicos de higiene, como lavagem adequada das mãos e dos alimentos, bem como evitar contato com águas contaminadas por esgotos, beber água filtrada ou fervida, e cuidados especiais em viagens e visitas a locais com saneamento adequado. “Mais importante que tratar, é ensinar como evitar a nova infecção. A prevenção das parasitoses intestinais envolve, além do comprometimento individual do paciente, aspectos médicos, culturais, sociais e políticos”, finaliza.

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